FAB compra lote de mísseis anti-navio Harpoon

Nilton · Post by **Nilton** » 09 Feb 2009 10:46

(Da Redação, 5 de fevereiro de 2009)
Segundo informações obtidas pela reportagem de ASAS, a FAB comprou dos EUA um lote de mísseis anti-navio Boeing AGM-84 Harpoon, como forma de equipar a sua futura frota de aeronaves de patrulha Lockheed P-3AM Orion, cujo primeiros exemplares modernizados devem ser entregues no final deste ano para a FAB, para serem operados pelo 1°/7° GAv “Esquadrão Orungan”, sediado na Base Aérea de Salvador.
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Até o momento, a quantidade de mísseis que foram comprados e as datas de entrega não foram divulgadas, entretanto, o valor unitário de cada míssil é de US$ 720 mil.

Fonte: http://www.revistaasas.com.br/index.php ... 1&LE=atual

EliotXII · Post by **EliotXII** » 05 Mar 2009 08:59

bom, mais é uma pena que o brasil nao tem capacidade pra fazer suas proprias armas, o governo parece que prefere investir na suiça ou nas ilhas caimans, agora ainda tem que esperar a entrega affs e nem se sabe se o bagulho vai vir bichado pra agente.

40_Griffon · Post by **40_Griffon** » 05 Mar 2009 09:56

Creio que capacidade agente tem sim, fizemos o MAA-1B que é um bom missil ar ar na casa das séries novas do AIM-9 e que teve um bom reconhecimento no mercado exterior, tem também o MAR-1 que é o primo pobre do HARM mas também foi bem aceito pelo mercado.
O que falta é agente acreditar, e o presidente de bosta que agente tem compra um avião gringo (não me venha com a história de autonomia, dava muito bem pra colocar uns tanques extras internos em um EMB-190), e vem agora pagar uma de bom moço, falando para as empresas aéreas comprarem mais aviões da Embraer. É um exemplo de "FAÇA O QUE EU DIGO, NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO.
Ai fica dose de você conseguir investimento para o desenvolvimento de tecnologias que sejam construidos com o suor dos grandes engenheiros que temos, que depois que se formam no ITA vão tudo parar na Boeing, EADS e outras grandes empresas gringas.

Ia ser "legal" os americanos fazerem conosco o que os franceses fizeram com os hermanos na Guerra das Malvinas com os AM-39. Na hora do vamo ver os britânicos tinham acesso aos códigos do misseis que cairam em sua maioira na água.

E outra, se for um lote de AGM-84 antigos (ja que é praxe da FAB comprar tudo de segunda mão) pelo o que eu li não são misseis tão bons quanto os novos da série SLAM. Seria mais ou menos um gato pro lebre.´

E P-3 Orion é nada, o negocio é o Nimrod :265

Abraço

Luis

Post by **21_Sokol1** » 05 Mar 2009 11:34

Ia ser "legal" os americanos fazerem conosco o que os franceses fizeram com os hermanos na Guerra das Malvinas com os AM-39. Na hora do vamo ver os britânicos tinham acesso aos códigos do misseis que cairam em sua maioira na água.

Grifon,

Acho que isso é lenda urbana, visto que os tres navios atingidos durante aquele breve conflito indica uma boa taxa de sucesso do reduzido estoque de Exocet da Argentina:

HMS Sheffield - afundado
Atlantic Conveyor - afundado
HMS Glamorgan - danificado por Exocet que não explodiu.
Detalhe: este missil foi lançado de um caminhão.

O que houve foi pressão da Inglaterra sobre vendedores de armas, para que a Argentina não conseguisse mais misseis. Misseis comprados pelo Peru não foram entregues pela França, para evitar que fossem repassados a Argentina.

Alem disso o Exocet era relativamente fácil de ser desviado, colocando um helicoptero com equipamento eletronico como isca para atrai-lo, e ao detectar o missil o helicopetro subia, saido do envelope de voo do missil, programado para atingir um alvo ao nível do mar.

Na epóca do conflito foi noticiado (Rede "Bobo") que o principe Andrew participou de tais missões, como co-piloto do Sea King encarregado de proteger o Invincible.

Sokol1

40_Griffon · Post by **40_Griffon** » 05 Mar 2009 11:41

Humm, interessante, eu li isso no Sistema de Armas.com, se for realidade mesmo acho uma P duma trairagem dos franceses.

Aqui tem um pouco mais desta história.

Um caso ainda mais escabroso é o francês. A França era o país que havia vendido às forças armadas argentinas os mísseis Exocet, de sua fabricação. No entanto, por fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte, um pacto militar norte-americano e europeu, ela forneceu aos ingleses os códigos que permitiam desviar os mísseis de seus alvos, assim que o primeiro Exocet afundou uma embarcação inglesa.

http://educacao.uol.com.br/atualidades/ult1685u287.jhtm

17_Vulture · Post by **17_Vulture** » 05 Mar 2009 14:17

LuisF wrote:O que falta é agente acreditar, e o presidente de bosta que agente tem compra um avião gringo (não me venha com a história de autonomia, dava muito bem pra colocar uns tanques extras internos em um EMB-190), e vem agora pagar uma de bom moço, falando para as empresas aéreas comprarem mais aviões da Embraer. É um exemplo de "FAÇA O QUE EU DIGO, NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO.

Aí, na boa, não aguento mais ouvir falar besteira sobre esse assunto. Em jornalzinho eu até aceito, mas em fórum onde as pessoas são teoricamente mais entendidas do assunto não dá.

Vamos aos fatos:

1. Quando da compra do Airbus (VC-1) a Embraer foi convidada a fazer sua proposta. A empresa DECLINOU, pois não tinha nenhum avião que atendesse aos requisitos do GTE. E não adianta colocar tanque extra num avião que NÃO EXISTIA À ÉPOCA.

2. Ainda nesse mês o GTE deve receber o primeiro de DOIS EMB-190 que a Presidência da República comprou para o GTE. Comprou porque o avião é bom e está disponível agora. Se tivesse disponível antes, talvez o governo tivesse comprado antes, mas não estava.

Logo, não existe essa estória de que a Presidência não compra aviões Embraer. Até porque a frota praticamente INTEIRA do GTE vai passar a ser da Embraer, com exceção do A-319.

40_Griffon · Post by **40_Griffon** » 05 Mar 2009 14:50

Aí, na boa, não aguento mais ouvir falar besteira sobre esse assunto.

Ok, não está mais aqui quem falou.

17_Vulture · Post by **17_Vulture** » 05 Mar 2009 15:22

ÓBVIO que somente agora... Aliás, agora não, em junho do ano passado, a entrega é que é só agora.

A certificação do EMB-190 pelo CTA só se deu no final de agosto de 2005, e pelo FAA em setembro do mesmo ano. E isso é a certificação do avião "original", sem as mudanças que seriam necessárias pra uma aeronave presidencial.

O Airbus foi comprado em janeiro de 2004 (antes mesmo do roll-out do EMB-190) e entregue exatos 24 meses depois, em janeiro de 2006 (logo, antes das certificações do EMB-190).

Ademais, o que se faria dado que o fornecedor DECLINOU do convite de participar do trâmite de contratação? Forçá-lo a mudar de posição? Exigir que ele produza algo pra vender?

Em tempo, a "primeira" aeronave presidencial (VC-1) tem que ser capaz de ir à Europa (Paris) ou aos Estados Unidos (Nova Iorque) SEM escalas, coisa que os EMB-190 não fazem, nem com tanque extra.